...O que é uma mulher? Eu lhes asseguro, eu não sei. Não acredito que vocês saibam. Não acredito que alguém possa saber até que ela tenha se expressado em todas as artes e profissões abertas à habilidade humana.
Virgínia Woolf.
O Jornalismo Esportivo no Brasil ainda é uma especialização exercida principalmente por homens. Mas o fato de que os homens são maioria nessa área, não quer dizer que as mulheres não são capazes de desempenhar um papel importante no jornalismo esportivo no país.
A luta por espaço entre o mundo esportivo não é atual. A história polêmica da participação feminina nos esportes é tão antiga quanto os jogos Olímpicos da Grécia, onde só os homens competiam e as mulheres nem mesmo assistiam aos jogos. As mudanças foram muito lentas, mas as mulheres estão conseguindo conquistar seu espaço no mundo do esporte.
Embora ainda seja comum homens que acreditam que as mulheres não são capazes de dominar o assunto. Onde é sempre curioso uma mulher que parece entender de esportes, principalmente sobre futebol.
Só que as coisas estão mudando. A mulher está conseguindo enfrentar esse preconceito e mostrar que homens e mulheres tem os mesmos direitos e essas mudanças se propagam diretamente nos programas esportivos tanto da TV como do rádio e também no jornalismo impresso.
As mulheres vieram para soltar o verbo; entender de basquete, rali, fórmula 1 e futebol. Em geral, aquelas que estão à frente do jornalismo esportivo não deixam de fazer parte do imenso grupo de amantes do esporte. A participação das mulheres no esporte e a credibilidade do jornalismo esportivo estão nas mãos delas, que desde a Grécia antiga, lentamente, conquistaram com méritos seu espaço.
Sem dúvida, as mulheres marcam uma nova geração do jornalismo esportivo brasileiro, dando-lhe uma nova cara, desenvoltura e um pouco mais de emoção.